A Epilepsia Canina é uma patologia relativamente comum em cães que pode assustar muitos donos!
A Epilepsia Canina pode se manifestar em diferentes níveis, de pequenos espasmos e comportamentos estranhos até ataques muito fortes com convulsão.
Esta doença pode ter causas diversas e sintomas também variados. De forma simples, a explicação seria uma ação anormal de descargas elétricas cerebrais, causando espasmos e convulsões.
A boa notícia é que a Epilepsia Canina é uma doença comum em cães e que eles podem ter uma vida normal, só precisam de um pouco mais de cuidados.
Continue aqui na Meu Pet Favorito e saiba mais sobre a Epilepsia Canina, como identificar a Epilepsia e cuidar bem de seu cãozinho.
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Epilepsia Canina – Saiba como ajudar seu cãozinho!
Epilepsia Canina, fique atento!
O Que é Epilepsia Canina
A Epilepsia Canina, é também chamada de epilepsia verdadeira ou epilepsia idiopática. Esta é a causa mais comum de convulsões repetidas e sem causa definida nos cães.
Essas crises convulsivas são causadas por uma descarga elétrica anormal e excessiva no cérebro do animal, que acontece sem ter uma causa conhecida.
Ocorre uma descarga elétrica anormal no cérebro, e em resposta, ocorrem alterações musculares rítmicas: a musculatura alterna períodos sucessivos de tônus e de relaxamento, resultando em movimentos bruscos, bem característicos das convulsões.
A intensidade das reações da Epilepsia Canina pode variar muito de um animal para outro.
Quando um cão tem tendência a ter Epilepsia, o primeiro episódio de convulsão costuma acontecer entre os 6º mês e o 3º ano de idade.
Há no entanto alguns cães que tem sua primeira convulsão após os cinco anos de idade.
Há indícios que quanto mais cedo acontecer a primeira crise, mais difícil será controlar a doença.
Embora não se possa afirmar com que frequência as convulsões acontecem, sabe-se elas tendem a ocorrer em intervalos regulares, com semanas ou meses entre as crises.
Conforme a idade do anima avança, Epilepsia Canina vai se agravando e as crises acontecem em intervalos menores e com mais gravidade, principalmente nas raças grandes.
Epilepsia Canina é Contagiosa ?
Não, a Epilepsia Canina não é contagiosa. O que pode acontecer em alguns casos é a Epilepsia ser causada por alguma infecção contagiosa, que pode assim, infectar outro cão.
Epilepsia Canina pode matar ?
Em casos extremos, sim, a Epilepsia Canina pode matar. Outro fator importante são as possíveis sequelas neurológicas.
Como Identificar a Epilepsia Canina
A Epilepsia Canina pode se manifestar de duas formas: convulsões generalizadas e convulsões focais. Veja como elas agem e identifique:
- Convulsão Generalizada: uma descarga elétrica cerebral afeta todo o tônus muscular. Geralmente o cão cai de lado com as patinhas esticadas e rígidas.
Posteriormente se inicia uma espécie de revezamento dos músculos, entre as contrações e o relaxamento. É possível observar que seu cão fará movimentos bruscos, remadas e mastigações.
- Convulsão Focal: são menores e menos comuns, mas am alguns casos podem evoluir para as convulsões generalizadas.
Atingem algumas partes do corpo como a face ou apenas um membro Estas crises geralmente ocorrem com o cão inconsciente, mesmo que ele esteja com os olhos abertos.
Os Sintomas da Epilepsia Canina
A Epilepsia Canina pode apresentar sinais dias ou horas antes de uma crise.
Com o tempo os donos vão se habituando e identificando formas de ajudar seus cães a passarem pleas crises ou deixarem o medicamento sempre à mão.
O cão pode apresentar comportamentos incomuns,ficar inquieto ou ansioso.
Há alguns sinais que costumam aparecer no momento imediatamente antes de seu cãozinho ter uma crise de Epilepsia. Veja:
- Movimentos estereotipados: andar de um lado para o outro ou ficar se lambendo, por exemplo
- Salivação excessiva
- Vômito
- Comportamento anormal
Principais Causas da Epilepsia Canina
Não se sabe bem ao certo a causa da Epilepsia Canina. Tudo indica que, ao menos para algumas raças, a patologia tenha fundo genético e tenha sido transmitida de geração para geração.
Independente do tipo de qual manifestação de Epilepsia Canina seu cão apresente, eles estão aparentemente normais e saudáveis no período entre um episódio e outro.
Raramente eles demonstram algum tipo de mudança comportamental ou alterações e lesões neurológicas.
Até o momento, no entanto, a relação da Epilepsia Canina com a hereditariedade só teve comprovação científica, ou apresentou indícios fortes o suficiente, em algumas raças.
Veja quais são elas:
- Pastor alemão
- Pastor belga tervuren
- Keeshond
- Beagle
- Dachshund
- Labrador retriever
- Golden retriever
- Border collie
- Pastor de Shetland
- English sheepdog
- Springer spaniel inglês
Como Prevenir a Epilepsia Canina
A Epilepsia Canina ainda é um tanto obscura em alguns aspectos. Como não se sabe ao certo sua causa, fica difícil prevenir.
Quando a Epilepsia Canina for causada por um agente externo, como toxinas, ou por doenças metabólicas, malformações congênitas, neoplasias, doenças inflamatórias entre outras, a prevenção destas situações é uma forma de se evitar a patologia.
Fique sempre atento ao comportamento de seu pet. Caso perceba um comportamento estranho ou uma convulsão, procure imediatamente um médico veterinário para auxiliar no diagnóstico e indicar o melhor tratamento.
Tratamentos da Epilepsia Canina
O dono do pet é peça fundamental no diagnóstico e tratamento da Epilepsia Canina. Observe seu cão e quando for possível, anote os detalhes das cises de convulsão que possam ajudar o médico veterinário a buscar uma mudança na rotina que possa evitar as crises.
Anote a duração das crises, as alterações de comportamento antes da crise, a relação da crise com algum tipo de atividade (exercícios ou alimentação, por exemplo), mudanças nos padrões de sono, alimentação e funcionamento dos sistemas digestivo e urinário.
Estas informações quando coletadas irão ajudar o médico veterinário a chegar a um diagnóstico.
O médico veterinário pode ainda realizar exames laboratoriais, físicos, neurológicos e oftalmológicos para confirmar a Epilepsia Canina.
Algumas infecções virais como a cinomose e a parvovirose apresentam sintomas semelhantes, assim como as hipoglicemias, os tumores e as intoxicações.
O tratamento da Epilepsia Canina é feito através do uso de anticonvulsivantes, mas nem todo cachorro epiléptico precisa ser medicado.
O tratamento medicamentoso não elimina totalmente as crises, mas pode reduzir em até 80% a frequência e gravidade da Epilepsia Canina.
Remédio para Epilepsia Canina
- Ácido Volpráico
- Brometo de Potássio
- Carbamazepina
- Benzodiazepínicos
- Primidona
- Fenobarbital
A Meu Pet Favorito sempre recomenda o acompanhamento de um médico veterinário para traçar um diagnóstico e indicar o melhor tratamento para seu cão.